Museu do Ingá
Antiga sede do governo do Estado da Guanabara, o museu é dedicado à história política e artística fluminense, com um acervo de mais de 4 mil peças, incluindo obras de Tarsila do Amaral e Lucílio de Albuquerque, além de documentos e informações dos 43 governadores do estado. Este espaço pertence à Secretaria de Estado de Cultura.
ApresentaçãoNo Museu de História e Artes do Rio de Janeiro, conhecido como Museu do Ingá (ex-sede do governo fluminense de 1904 a 1975), a história do Estado do Rio de Janeiro se mistura à história de Niterói.
O Palácio Nilo Peçanha, de estilo neoclássico, possui 10 salas de exposições, três salas de trabalho, cinco oficinas, duas reservas técnicas e um Laboratório de Restauração e Conservação. Além de uma extensa Biblioteca especializada em História do Brasil, cobrindo os períodos da Colônia, do I e II Império e história do Rio de Janeiro, com aproximadamente 3.226 volumes.
Dentro do museu também funciona o Centro de Referência da História e Cultura do Museu do Ingá, que tem como objetivo coletar, analisar e sistematizar documentos, depoimentos, informações e objetos referentes aos 43 governadores, interventores e interinos do extinto Estado da Guanabara. Seu acervo concentra documentos de Nilo Peçanha, Raul Veiga, Miguel Couto Filho, Amaral Peixoto, Celso Peçanha, Togo de Barros e Raymundo Padilha.
O Museu do Ingá mantém um dos maiores acervos de coleção pública de arte moderna do estado e preserva obras de nomes como Oswaldo Goeldi, Tarsila do Amaral e Eduardo Sued. São cerca de 4.800 peças, entre pinturas, fotografias, mobiliários, porcelana e documentos, de origens diversas, desde doações de acervos particulares a aquisições próprias. Este espaço pertence à FUNARJ / Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria do Estado de Cultura.
Acervo
Coleção Palácio do Ingá - composta por mobiliário, porcelana, cristais, objetos decorativos, documentos, fotografias, pinturas e retratos a óleo dos chefes do executivo do estado. As obras são assinadas por grandes pintores brasileiros, como Batista da Costa, Georgina de Albuquerque, Augusto Petit, e pertenceram ao antigo palácio do governo.
Coleção Lucílio de Albuquerque - são 121 trabalhos de pintura e desenho do artista piauiense.
Coleção Arte Popular - acervo do antigo Museu de Artes e Tradições Populares, com peças de diversas regiões do país.
Coleção Banerj - acervo artístico do antigo Banco do Estado (Banerj). Formada por 880 obras de arte entre gravuras, desenhos, pinturas e esculturas dos séculos XIX e XX. Destacam-se litografias de Adolphe D’Hastrel, Emil Bauch, Victor Frond/Lebreton, pinturas de Anita Malfatti, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Aldo Bonadei, Cândido Portinari, Alberto da Veiga Guignard, Alfredo Volpi e um número expressivo de gravuras de Oswaldo Goeldi.
Coleção Amaral Peixoto - acervo pessoal do ex-governador Ernani do Amaral Peixoto. Composta por fotografias, diplomas, condecorações, documentos pessoais e relacionados a cargos públicos, obras de arte, placas e objetos comemorativos. Nas duas gestões, o ex-governador Amaral Peixoto usou o Palácio do Ingá, como era conhecido o museu, como residência.
bibliografia : http://www.cultura.rj.gov.br/apresentacao-espaco/museu-do-inga